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Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 36(3): 140-145, jul.-set. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-482621

ABSTRACT

Introdução: A ressecção radical de tumores malígnos originários na base do crânio permanece um desafio, principalmente pelo risco de complicações graves. Embora vários fatores prognósticos estejam bem estabelecidos, a maioria das informações foi baseada em séries de casos retrospectivas e heterogêneas. Objetivo: analisar as taxas de complicação e os fatores prognósticos de uma série de pacientes submetidos à ressecção craniofacial de tumores malignos da base anterior do crânio na instituição. Pacientes e Método: Foram revisados os prontuários de 175 pacientes tratados entre 1955 e 1998 na instituição, incluindo pacientes com tumores envolvendo a base anterior do crânio que necessitaram exposição ou ressecção de dura-máter ou nasofaringe, independente de tratamento prévio. Resultados: Os tumores localizavam-se nos seios paranasais (75), órbita (58), cavidade nasal (26) e nasofaringe (16). A maioria era carcinomas espinocelulares (91 casos). As margens cirúrgicas foram negativas em 104 pacientes (60%), exíguas em 18 (10%) e positivas em 53 (30%). Complicações cirúrgicas ocorreram em 39 pacientes (22,3%), sendo infecção/deiscência em 12,1% dos casos e fístula liqüórica em 13,4%. A sobrevida atuarial em 5 anos foi de 57%. A análise multivariada usando o modelo de regressão de Cox identificou que a infiltração de dura-máter, margens positivas, tipo histológico, tratamento oncológico prévio e metástases cervicais foram fatores prognósticos independentes neste estudo. Conclusão: A ressecção craniofacial permite a remoção em bloco de diversos tumores da base anterior do crânio, com morbidade aceitável e significante impacto na sobrevida desses pacientes.


Background: Radical resection of malignant tumors arising in the skull base remains a challenge because of the risk of serious complications. Although several prognostic factors are well established, the available information is most based on heterogeneous retrospective case series. Objective: to analyze complication rates and prognostic factors in a large series of patients submitted to anterior craniofacial resection in a single institution. Materials and methods: We reviewed 175 patients treated from 1955 to 1998, including patients with involvement of the anterior skull base that required exposure or resection of the dura mater or the nasopharynx, independently of previous treatment. Results: The tumor sites were: paranasal sinuses (75), orbit (58), nasal cavity (26), and nasopharynx (16). Most tumors were squamous cell carcinomas (91 cases). Surgical margins were negative in 104 patients (60%), close in 18 (10%) and positive in 53 (30%). Surgical complications occurred in 39 patients (22.3%) (soft tissue infection/dehiscence, 12.1%; cerebrospinal fluid leak, 13.4%). The 5-year actuarial overall survival was 57%. Multivariate analysis using Cox regression model identified infiltration of dura mater, positive margins, histological type, prior oncological treatment, and neck metastasis as independent prognostic predictors. Conclusion: Craniofacial oncologic resection allows en bloc removal of several tumors of the anterior skull base, with acceptable morbidity and significant impact on survival of these patients.

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